É CERTO A PENA DE MORTE?
A pena de morte é um assunto muito questionada pela sociedade e que mais divide a humanidade em opiniões.
Nada justifica uma pessoa tirar a vida de outro, mesmo sendo por causa de assassinato. Na verdade muitas vezes queremos fazer vingança por conta própria.
No momento da ira, se revoluciona dentro da pessoa uma revolta que é justamente o desenvolvimento da ira. Se envolver com a ira (você saiu do espírito e se deixou ser usado por ela, que criou dentro de você a chamada vingança), é se vestir de uma roupagem (caráter) que não lhe cabe dentro, você não é acostumado a usar. Davi quase usou desse artifício, quando Saul lhe ofereceu aquela armadura, no entanto Davi não era acostumado, não sabia nem ao menos andar com ela e, resolveu usar o que ele posteriormente disse a Golias: -Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu porém vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos, a quem tu tens afrontado.
Na antiga dispensação, era natural a forma como era resolvida as causas de crimes. Dizia que, se uma pessoa matasse outra, alguém da família tinha o direito de também tirar a vida do assassino, olho por olho, dente por dente, significa dizer que tudo aquilo que fizermos de mau a alguém, deve ser revidado. Mediante esta situação, Deus, o Pai, presenciando toda estas carneficina desnecessária, resolveu agir para amenizar, para deixar claro o seu designo diante do homem ( era como se fosse uma pena de morte sem julgamento, pois muitas vezes a morte ocorria acidentalmente, no entanto aquela pessoa era assassinada como culpada). Mas Deus deu o direito de refúgio para reflexão do povo ou seja, pensar duas vezes.
Existia, de início três cidades de refúgio e logo depois passou para cinco, certamente os crimes eram muitos e foi necessário acrescentar mais cidades de refúgio. Num. cap. 35. As cidades de refúgio foram estabelecidas para a proteção de quem matasse acidentalmente uma pessoa. O acusado de homicídio podia fugir para uma dessas cidades e ficar ali sob proteção, até ser julgado por um tribunal (v. 12). Se fosse declarado culpado de homicídio culposo, era executado imediatamente (vv. 16-21). Se fosse réu de homicídio involuntário, devia permanecer naquela cidade até a morte do sumo sacerdote; então, poderia voltar para casa em segurança (vv. 22-28). Em Josué 20 registra a lei das cidades de refúgio Existe vários sentidos para essas cidades de refúgio. 1º Deus sabia da possibilidade de erro em um julgamento, 2º É que a pena de morte nega a existência do amor e do perdão ao seu próximo.
Há os que defendem a pena de morte como um meio da justiça combater a criminalidade, seria um castigo exemplar que, pela sua radicalidade, assustaria de tal modo as pessoas a pensarem mais de uma vez antes de cometer tal coisa, mas isto não diminuiu a criminalidade, os que tinham sede de matar continuaram matando, os que gostavam de maltratar, continuaram maltratando, não intimidou ninguém. As cadeias nos países onde existem pena de morte não para de entrar assassinos e a cada dia mais homicídios e crimes continuam acontecendo. É certo a pena de morte?
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