O Desenvolvimento do Cristão
O Desenvolvimento do cristão
O Crescimento ideal
O processo de crescimento do cristão se inicia logo após a conversão. Todo o crescimento se inicia após o nascimento, não é diferente na vida espiritual.
O apóstolo Paulo referindo-se a este processo de desenvolvimento, diz que é para que não sejamos mais como meninos, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos (doutrina) de pessoas falsas, que com astúcia induz ao erro. Depois ele nos exorta dizendo que devemos crescer em tudo para alcançarmos a altura espiritual de Cristo que é a cabeça.
Quando o apóstolo menciona “crescer em tudo”, ele trás uma referência a formação cristã como proclama o apóstolo Pedro na sua segunda epístola capítulo 5, preocupado com os falsos ensinadores de sua época, pois aproveitavam-se para lançar os seus fermentos, como bem ensinou Jesus referindo-se ao fermento dos fariseus e o fermento de Herodes. Dos fariseus, porque induziam os homens a hipocrisia, Jesus os preveniu deste pecado, e o fermento de Herodes correspondia a uma vida mundana e imoral. Por isto o apóstolo Pedro vocacionado a este ensino diz guardai-vos de que pelo engano dos homens abomináveis sejais juntamente arrebatados e descaídos da vossa firmeza. Mais antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo.
O conhecimento para o desenvolvimento do cristão previne o homem expor-se a muitos males, isentando-o de pecar. É uma proteção contra as falsas doutrinas, evitando que sejam enganados por falsos ensinadores, resistindo a toda prova de interpretações errôneas. No livro de Oséias 4: 6, o Senhor vendo a necessidade do seu conhecimento ao seu povo, diz que o seu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. “A falta do conhecimento pessoal de Deus, destruía os israelitas, não porque tal conhecimento se achasse fora do alcance deles. Mas porque os israelitas rejeitavam deliberadamente a verdade que Deus lhes revelara através dos profetas e de sua palavra escrita. Não são poucos os crentes que, por não conhecerem a palavra de Deus, estão sendo destruídos pelos costumes mundanos.
Esse processo de crescimento na vida cristã deve ser contínuo, sem interrupção ou interferência, equiparando-se a teoria do desenvolvimento humano de Jean-Piaget, quando diz que o desenvolvimento humano, referi-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. Estas são formas de organização da atividade mental que se vão aperfeiçoando e solidificando até o momento em que todas elas estão plenamente desenvolvidas, caracterizarão um estado de equilíbrio superior quanto aos aspectos da inteligência, vida afetiva e relações sociais.
O apóstolo Paulo teve este conhecimento muito antes que Piaget, quando ensina que não sejamos mais como crianças. Pedro referendando e aconselhando aos que não alcançaram uma maturidade ou desenvolvimento mental ideal, embora tenham atingido um desenvolvimento orgânico satisfatório, que desejai ardentemente como crianças recém-nascidas o puro leite espiritual para por ele crescerdes para a salvação.
O processo sem interrupção de desenvolvimento leva o novo convertido à maturidade espiritual (por isto há na igreja uma equipe de discipuladores que busca ensiná-los a base da verdadeira doutrina da igreja, e procuram acompanhá-los para observar o desenvolvimento do novo convertido), quando há interrupção neste processo, afeta toda estrutura do desenvolvimento, causando atrofias diversas e talvez se perpetue na vida do crente I Cor. 14:20.
Conta-se que certo homem viu surgir uma pequena abertura num casulo. Sentou-se próximo ao local onde ele se apoiava e ficou a observar o que iria acontecer. Como seria possível que a borboleta saísse por um orifício tão pequeno? Mas logo pareceu que ela havia parado de fazer qualquer esforça e não progredia, sem forças para continuar.
Conta-se que certo homem viu surgir uma pequena abertura num casulo. Sentou-se próximo ao local onde ele se apoiava e ficou a observar o que iria acontecer. Como seria possível que a borboleta saísse por um orifício tão pequeno? Mas logo pareceu que ela havia parado de fazer qualquer esforça e não progredia, sem forças para continuar.
Ele então resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e rompeu o restante do casulo. A borboleta saiu toda feliz caindo ao chão. Seu corpo estava murcho; além disso, era pequena e tinha asas amassadas. O homem continuou a observá-la. Esperava que a qualquer momento as asas dela se abrissem e se estendessem para serem capazes de suportar o corpo que iria formar-se e levantar voo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o restante de sua vida rastejando com seu corpo atrofiado e as asas encolhidas. Não foi capaz de voar, vivendo como alvo do inimigo (predadores).
Em sua gentileza e vontade de ajudar, o homem não compreendeu que o casulo com aquele orifício apertado e o esforço necessário à borboleta para sair pela pequena abertura eram o modo pelo qual Deus fazia para que o fluido existente no corpo daquele pequeno inseto circulasse até as asas, para que elas ficassem prontas para voar assim que se livrassem daquele invólucro. Algumas vezes, o esforço é justamente aquilo de que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar pela existência sem nenhum obstáculo, ele nos condenaria a uma vida atrofiada. Nunca levantaríamos voo, nunca teríamos um desenvolvimento cristão, nunca chegaríamos a uma maturidade cristã.
Aquele homem pensou que estava ajudando aquele inseto, tirando-o do casulo por vê-lo debater-se para sair, mas pelo contrário, ele adiantou uma fase do desenvolvimento do inseto.
Aquele homem pensou que estava ajudando aquele inseto, tirando-o do casulo por vê-lo debater-se para sair, mas pelo contrário, ele adiantou uma fase do desenvolvimento do inseto.
Há crianças que parecem adultas no entendimento, entretanto a estas, negaram o direto de serem crianças, usurparam a etapa deste desenvolvimento, tiraram os seus brinquedos, seus divertimentos, deixaram de lhes darem carícias de lhes contarem histórias etc. fazendo-as compreenderem que já não são mais crianças e, lhes deram no lugar dos seus brinquedos, instrumentos de trabalho, dizendo: estamos ajudando, pensando em usufruir do ganho do trabalho da criança.
Assim também é na vida espiritual, há pessoas que ainda nem criou raízes ou seja, nem foi discipulada, nem tomou do leite racional para o seu crescimento, não criou um fundamento doutrinário para sua vida espiritual para poder andar, mas alguém já lhe oferece uma função na igreja, simplesmente porque esta pessoa tem alguma influência lá fora, e estas pessoas com suas gentilezas acreditam que estão ajudando em sua vida espiritual, não estão, estão cortando a etapa do seu crescimento, deixaram de oferecer a ele o leite racional. O versículo três do capítulo dois de I Pedro diz: se é que já provaste que o Senhor é benigno. Aquela borboleta só não voou porque alguém não a deixou passar pelas aprovações da vida, não deixando conhecer a forma de Deus agir na vida dela. Assim o irmão também foi impedido de conhecer toda bondade de Deus. Algumas pessoas adultas agem como criança, vive uma vida como se fosse criança, por ter perdido aquela etapa da vida, então esta fase revive perpetuamente no seu ser enquanto existir, porque ela não foi gasta no momento necessário do seu desenvolvimento, fazendo coisa de menino, agindo como criança.
Nesse contexto o apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino I Cor. 13:11.
Nesse contexto o apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino I Cor. 13:11.
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