É VERDADE A HISTÓRIA DO DILÚVIO?


Certo dia estava debaixo de uma marquise de um hospital, na minha cidade, para me proteger da chuva que caia torrencialmente. Contemplava a ação da natureza, a chuva. Com a força estrondosa, ao cair e, em poucos minutos turbilhões de águas rolaram no asfalto, levando o que estava a sua frente.
Observei, e em meus pensamentos disse a mim mesmo - Deus é perfeito e tudo ele fez completo e necessário.
Ora, depois de ver toda aquela ação, que em minutos a chuva destruiu. E se isto durasse três ou quatro horas? como seria? O que aconteceria?.
Sabemos que grandes cidades, metrópoles, em nosso país são alagadas quando em poucos minutos de chuva, inundando ruas e casas e trazendo destruição. Comparei a ação da chuva aos dias que viveram a humanidade da época de Noé, que ainda não conheciam chuva.
No capítulo 2 de gênesis diz que um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra. Em algumas traduções em vez de vapor, chama de orvalho, que pelo estudo meteorológico o vapor é um tipo de chuva, e era esse tipo de chuva que o  povo  do Antigo Testamento tinha conhecimento, pois Deus não tinha feito chover sobre a terra, portanto desconheciam a precipitação de águas ou seja, chuva sobre a terra, foi por isto que o povo não acreditou na pregação de Noé. Mas, foi nesta condição de vapor que Deus ordenou ao homem  trabalhar na agricultura, pois mesmo em forma de orvalho era suficiente para as plantações darem os frutos
Algumas pessoas por falta de conhecimento bíblico ignoram  que houvera de verdade o dilúvio, outros dizem que  não fora universal. O homem em sua cosmovisão humana ver esta história de uma outra natureza, de uma forma deturpada e vislumbrada. Assim como no passado não acreditaram que a humanidade seria destruída por meio das águas, hoje o homem pós- moderno, considera isto uma aberração.
Os céticos, ignoram a palavra de Deus e acreditam que o dilúvio é invenção dos que leem a bíblia. No livro Evolução das Espécies, o autor diz que qualquer um de nós, quando lê esses e outros trechos do Velho Testamento com um pouco de espírito crítico, não pode deixar de duvidar da veracidade literária do texto bíblico, concluindo que se trata de metáfora, isto é, de relatos de sentido simbólico, e não de narrativas histórica. Branco, Samuel Branco. cap. 1  pg. 8.
 Mas a palavra de Deus diz em romanos 15:4 porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das escrituras, tenhamos esperança.
A terra estava corrompida a vista de Deus, e cheia de violência. Então disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda a carne, porque a terra está cheia de violência dos homens: eis que os farei perecer juntamente com a terra.
Deus não aceitava a humanidade da maneira que estava, não tinha Ele criado o homem para tal desavença e corrupção, até os seus próprios filhos tomaram para si mulheres que não compartilhavam de sua comunhão. Deus queria  ver o ser humano em comunhão, em atividade criativa com Ele mesmo, trazendo inspiração para outros e proclamando a paz,
Mas veja bem, se em poucos minutos de chuva uma cidade fica inundada, avalie quarenta dias e quarenta noites ininterruptas chovendo ao mesmo tempo em todos os lugares da terra.
 A bíblia relata, no capítulo 6 de Gênesis versos 17, Deus dizendo:  - Eu trago o dilúvio sobre a terra , para destruir "tudo que tem vida" debaixo dos céus; tudo que há na terra expirará. Os versículos 11 a 13 do capítulo 7, diz: ... romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e houve copiosas chuvas sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
O grande abismo que a bíblia fala são os mares. Sabe-se que no fundo dos mares há fontes de águas doces que servem de controle da salinidade dos mares. Se não existissem  estas fontes de águas doces, a vida marinha não existiria, pois a salinidade tomaria conta, porque o grau de salinidade seria muita alto e os seres vivos que existissem nos mares morreriam, igualmente como no mar morto, no oriente médio. Estas  fontes se romperam ao mesmo tempo que as comportas dos céus se abriram, cooperando intensamente para a inundação que destruiu a humanidade, povos e nações do mundo antigo. Isto mostra que a veracidade da palavra  de Deus é confirmada pela autêntica narrativa bíblica.
O dilúvio foi o modo como Deus achou necessário para castigar o povo rebelde que Ele criou para o adorar e proclamar o seu nome, pois a vingança de Deus na Antiga Aliança era sem misericórdia, porem era preciso para que a humanidade testemunhassem o poder das mãos do criador e ficasse provado que assim como do nada Ele criou todas as coisas, todavia pode destruir tudo conforme o seu querer.
Para a humanidade rebelde deste dia o qual vivemos, o apóstolo Pedro  adverte escrevendo na sua segunda epístola universal que diz: Mas o dia do Senhor vira como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardente se fundirão.
Deus não mais destruirá a humanidade rebelde com água, segundo a aliança Noética, mas sim com fogo.
Concluímos, pois, no relato de Gênesis capítulo 7  e versículo 8, que prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre as águas, e todos os altos montes que haviam  debaixo de todo o céu, foram coberto quinze côvados acima deles  foram cobertos.
Com certeza o dilúvio existiu em toda terra, e já foi comprovado por arqueologistas e historiadores de toda parte do mundo.

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